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A audiência da Associação das Câmaras Municipais da Microrregião Doze (Acamdoze), durante a tarde dessa quinta-feira (11), sobre a Lei de Acesso à Informação (LAI), reuniu representantes de pelo menos 15 Câmaras de Vereadores da região. O promotor de justiça de defesa do patrimônio público de Campo Mourão, Marcos José Porto Soares participou do evento.
Porto elogiou a iniciativa da Acamdoze pelo debate sobre transparência no poder público. “Realmente não poderia me furtar a participar do evento, porque estamos defendendo o interesse do povo. É uma medida que vem revolucionar e trazer exatamente a outra faceta da democracia, que é a democracia participativaâ€, afirmou ele, que apresentou uma palestra sobre a LAI.
O promotor informou que a maioria dos municÃpios da região ainda não está cumprindo o que prevê a lei da informação. Segundo ele, o Ministério Público assinou com Câmaras de Vereadores e prefeituras um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que num prazo de dois meses implementem as informações referentes as atividades públicas em seus portais.
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Processo de conhecimento
O presidente da Acamdoze, Gilson Martins, vereador de Boa Esperança, avaliou que o encontro foi um sucesso. Segundo ele, o propósito da Acamdoze é focar os trabalhos no controle social por meio do portal da transparência. “Existem outras ferramentas de controle social, mas estamos dando maior ênfase aos portaisâ€, afirmou. Para ele, na região, as pessoas ainda estão em processo de conhecimento da ferramenta.
“A Acamdoze tem feito uma grande parceira com Ministério Público e Observatório Social no sentido de divulgar os portais para que as pessoas criem o hábito de acessarâ€, frisou. Martins acrescentou que na Comcam, a maioria dos municÃpios que tem portais da transparência, tanto prefeituras como Câmaras, as informações são confusas e muito genéricas, o que dificulta o entendimento dos moradores. “No entanto percebemos que os municÃpios estão providenciando uma soluçãoâ€, frisou.
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Dificuldade
O assessor jurÃdico da Acamdoze, o advogado Jonas Rodrigues, comentou que uma das principais dificuldades é levar ao conhecimento da população a existência do portal da transparência como ferramenta de controle social. Conforme ele, a Lei de Acesso a Informação entrou em vigor em 2012, mas grande parte da população ainda não se deparou com a ferramenta. Rodrigues apresentou duas palestras durante o encontro, sobre responsabilidade do gestor público e responsabilidade solidária do servidor.
O advogado alertou que as penas aos gestores ou responsáveis pelo desrespeito ao cumprimento da LAI vão de sanções administrativas a sanções cÃveis, quando a pessoa responde por improbidade administrativa e também por crimes. A pena para este tipo de violação varia de 2 a 12 anos de prisão. Ele disse ainda que a Acamdoze, por meio do presidente Gilson Martins está sugerindo a cada instituição ou órgão público que crie um manual próprio de seu portal da transparência e que deixe disponÃvel no site, o que deve facilitar o acesso à s informações públicas pela população.
Assessoria Acamdoze
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