acessibilidade
Menu de Acessibilidade
Acessibilidade
Alto Contraste

Ativa o contraste alto para melhor visualização.

Fonte para Dislexia

Ativa uma fonte especial para facilitar a leitura.

Aumentar Fonte

Aumenta o tamanho da fonte dos textos.

Diminuir Fonte

Reduz o tamanho da fonte dos textos.


Atalhos Rápidos

Navegue rapidamente com o teclado ou clique.


Menu Cookies
Preferências de Cookies

Cookies são pequenos arquivos de dados armazenados no seu computador ou dispositivo móvel quando você acessa nossos serviços. Eles são utilizados para melhorar sua experiência de navegação, permitindo, por exemplo, a personalização de conteúdo, a memorização de preferências e a otimização do desempenho do site. Além disso, os cookies contribuem para o funcionamento adequado de funcionalidades essenciais e facilitam a navegação entre as páginas.

GERENCIAR PREFERÊNCIAS DE CONSENTIMENTO

A crise financeira nos entes federados chegou a um estado calamitoso. É o que aponta estudo publicado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) no último dia 3. Dentre as causas estão a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos industrializados (IPI) e o "congelamento" da tabela de alíquotas do Imposto sobre a Renda (IR). As duas medidas fizeram com que os Municípios perdessem R$ 121,454 bilhões de reais entre 2008 e 2014.

Foi em 2008, com a evolução da crise econômica mundial, que o governo federal começou a desenvolver políticas para estimular a economia brasileira. A desoneração do IPI e do IR foi uma das estratégias adotadas, o que afetou diretamente as contas municipais. Os dois impostos compõem o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de recurso das pequenas cidades, lembra a CNM.

De acordo com o material publicado pela entidade, os Municípios de São Paulo foram os mais prejudicados. O impacto das desonerações dos dois impostos no período de 2008 a 2014 chega a R$ 16,1 bilhões. Em segundo lugar aparecem os Municípios mineiros com uma perda de R$ 15,9 bilhões. Na terceira posição ficam as cidades da Bahia com impacto de aproximadamente R$ 11 bilhões. Somente nesses três Estados, os prejuízos já somam cerca de R$ 43 bilhões. O restante, aproximadamente R$ 78 bilhões, diz respeito aos outros entes da federação.

Outro ponto sinalizado no levantamento é a questão dos royalties do petróleo. A liminar concedida nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.917 suspendeu artigos da Lei 12.734 que previa a partilha dos royalties para todos os Municípios.

 

FPM

Houve destaque também para o comportamento do FPM, mais um fator que agrava a crise municipal. O Ministério do Planejamento divulgou recentemente o Relatório de Avaliação Fiscal e Cumprimento da Meta do 3.º bimestre de 2015. No documento é possível notar uma redução dos valores que haviam sido previstos para este ano.

O FPM bruto, no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), foi estimado em R$ 91,106 bilhões e posteriormente caiu para R$ 88,105 bilhões pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA). Na última Avaliação Bimestral do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias o repasse para o FPM ficou em R$ 85,567 bilhões. Isso indica R$ 5,53 bilhões a menos para os entes federados desde a Ploa até o último relatório divulgado.

 

Piso do Magistério

O pagamento do piso dos professores foi mais um item apontado pela CNM no documento. Conforme implica a Lei 11.738, o piso deve atualizado em 1.º de janeiro, baseado no percentual de crescimento do valor aluno/ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O crescimento é relativo aos anos iniciais do Ensino Fundamental urbano.

Acontece que a aplicação desse critério implica reajustes acima da inflação e do crescimento das receitas públicas. Em janeiro deste ano, o valor do piso foi fixado em R$ 1.917,78, o que corresponde a uma elevação de 13,01% no comparativo com o piso de 2014. Em função do novo valor, os Municípios brasileiros tiveram seus gastos com o pagamento da folha dos professores ampliados em R$ 6,878 bilhões entre 2014 e 2015. Se for levada em conta a totalização das variações do piso desde 2008, os Municípios brasileiros tiveram uma expansão de gastos de R$ 28,164 bilhões em apenas oito anos.

Fonte: CNM

Ouvir:00:00

ANEXOS:

Não Possui Anexos

GALERIA DE FOTOS